O termo Compliance já deve ter aparecido no seu dia a dia algumas vezes, mas você já se perguntou o que ele significa e como ele pode ser aplicado? 

Confira neste artigo exclusivo a sua definição e também a importância para as empresas. Vamos lá?

Primeiro, o que é Compliance?

Compliance, do inglês “to comply” significa em seu cerne estar em conformidade, ou “estar de acordo com a regra”, e de forma prática, é o que assegura a segurança da informação e minimiza os riscos de instituições e empresas.

Hoje, em um mundo onde vemos casos diários de corrupção em vários segmentos econômicos, colocando várias empresas à mostra com sua imagem e reputação, essa prática se tornou quase que rotineira. 

Como podemos usar?

O uso do Compliance hoje é o mesmo que deixar claro que gestores e colaboradores estão alinhados com procedimentos e processos.

Como na Blip, onde todos os colaboradores passam por um treinamento inicial e tem acesso a todas as informações de todos os setores, além de um reforço sobre a cultura organizacional aplicada.

Além da forma de liderança, para que todos tenham ciência de como funciona e quais as regras abordadas de forma transparente. . 

Não estar em Compliance pode levar uma empresa a perdas financeiras, além de colocar seu nome em um lugar duvidoso sobre como seus processos funcionam.

É necessário uma mudança de gestão, uma reorganização de como as informações são tratadas e como os colaboradores se comportam.

Por onde começar?

Sua aplicação deve ser feita inicialmente nas normas da empresa, na base, uma definição mais séria de políticas e regras a serem seguidas, preferencialmente por um setor responsável, que vai encabeçar a mudança, organizar, guiar e monitorar suas atividades. 

Ao designar responsáveis, já é necessário que a política e a cultura já estejam alinhadas em um código de conduta, que deve ser disseminado por todas as partes de forma clara, objetiva e eficaz.

O mais importante é que seja destacada a necessidade de seguir esse código, e os perigos que a empresa corre caso ele não seja seguido, ou caso optem por não ver ou não informar aos superiores quaisquer ações que vão contra esse código. 

Além deste grupo que vai ficar a frente de tudo, é necessário uma boa equipe jurídica que vai opinar em questões pontuais e ainda ser responsável por mapear os processos e políticas internas dentro de uma empresa, fornecendo de dicas de como cumprir cada norma dentro do que a empresa propõe ao aplicar o Compliance. 

Em dia com as Leis

Outra forma importante de aplicação dessa equipe jurídica é a conferência de leis, como a de anticorrupção, que deixa claro que empresas brasileiras podem ser punidas civil e administrativamente por qualquer ato lesivo à administração civil, estrangeira ou nacional.

A lei de defesa da concorrência, que defende as práticas de justa concorrência e que qualquer agente, mesmo sem a intenção de prejudicar o mercado, deve pagar uma multa por atitudes anticompetitivas. E de proteção de dados, conhecida como LGPD, que exige consentimento expresso do titular de dados para que qualquer empresa possa usá-los. 

Existe uma parcela de pessoas que apenas credita o compliance a técnicas de anticorrupção, se baseando em seu princípio, mas não só nos limitamos a pensar nessa ferramenta desta forma.

A palavra conformidade se designa a qualquer prática, norma ou regulamento interno de uma certa organização, de natureza regulamentar ou legal.

Mas quais seriam as vantagens de sua aplicação? 

Como o Compliance muda as coisas?

O Compliance garante que todas as normas sejam seguidas, levando a uma melhora significativa da governança, consolidando a cultura organizacional da empresa, que agora passa a visar os riscos para prevenir futuros problemas, corrigindo as não conformidades.

O que dá uma vantagem competitiva, colocando a empresa em um foco maior de investidores pela sua credibilidade, e pela melhora na qualidade e na produtividade.

Ou seja, é uma forma ainda mais segura de crescimento, desenvolvimento e atualização. 

Conclusão

Concluindo, o mercado de trabalho mudou, cresceu, se atualizou, e todas as empresas que querem permanecer nele precisam se estabelecer da mesma forma.

O programa de Compliance não deve mais ser visto como um diferencial trivial, e sim como uma condição imposta de funcionamento, que tem como objetivos defender as companhias que acabam ficando expostas, comprometendo ainda mais seu crescimento. 

A falta deste programa, ou o tratamento dele como trivial pode trazer prejuízos não só financeiros, como a reputação e a imagem da empresa.

Se sua empresa ainda não começou o projeto, uma boa ideia é começar logo a sua atualização, tendo em vista que algumas partes da União já começam a visar o Compliance como uma forma padrão e obrigatória para aqueles que se relacionam como a administração pública, assim como é feito em lugares como a União Européia

Esperamos que tenha ficado claro como o Compliance funciona, e que isso facilite na nova adaptação de sua empresa e da melhor forma possível. Continue no blog e confira: LGPD no contexto dos chatbots!

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