Uma boa conversa gera resultados até 25 vezes melhores que uma landing page. Entenda agora como fazer growth hacking com chatbots.
Muito tem se falado de Growth Hacking. O termo cunhado por Sean Ellis tem uma definição simples: é uma forma de fazer marketing experimentando, com o objetivo de encontrar brechas para gerar crescimento de resultados.
Aumentar resultados de marketing é sempre um desafio. Somos bombardeados com milhões de técnicas mirabolantes, testes, códigos, aplicativos, widgets, enfim, um monte de coisas que prometem otimizar a sua presença online. Mas, muitas vezes, nos esquecemos de proporcionar uma experiência simples, mas que faz toda diferença: uma boa conversa.
Conversar é natural, inerente à evolução da nossa espécie, e é algo presente nos momentos mais importantes da nossa vida. Provavelmente, quando você comprou seu primeiro carro ou alugou seu primeiro apartamento, essa decisão veio depois de uma boa conversa. O casamento mesmo é um compromisso firmado por uma conversa.
Desde que entrei na Take, escuto muito que “Mensagens podem mudar o mundo”. Bom, a verdade é que mensagens podem mudar tudo, inclusive uma decisão de compra. Os hábitos de consumo têm mudado, e um chatbot pode ser a ferramenta perfeita para acompanhar seus contatos por toda a jornada de compra.
Quais as vantagens de fazer growth hacking com chatbots?
Mas, se já existem tantas técnicas por aí, pra que implementar mais uma na sua empresa?
Primeiramente, porque o resultado final de um chatbot é uma conversa. Assim como o seu cliente conversa com os amigos e familiares, ele vai também poder conversar com a sua empresa.
Dito isso, a relação que se dá ali é mais natural e tende a gerar melhores resultados. Então, entenda agora 5 vantagens de fazer growth hacking com chatbots:
1. Opt-in único
Uma das maiores vantagens de criar um chatbot é que, desde o primeiro par de mensagens trocadas, já está dado o opt-in. Dessa forma, você pode impactar seus clientes em diversas oportunidades — seguindo, é claro, as boas práticas para desenho de conversas.
Para o e-commerce, por exemplo, isso pode ser uma carta na manga para recuperar um carrinho abandonado ou divulgar promoções e lançamentos.
2. É escalável e adaptável
O mesmo chatbot que atende 5 pessoas por dia pode atender 5 mil. É uma ferramenta que acompanha o crescimento exponencial que esperamos gerar. Além disso, mudar o fluxo da conversa pode ser simples e favorece a experimentação para melhorar os resultados.
3. É uma ótima fonte de públicos personalizados para anúncios
Segmentar públicos no Facebook é sempre uma tarefa árdua. Geralmente, fazemos vários testes até chegar naquele público vencedor.
Com um chatbot, você pode impactar pessoas parecidas com aquelas que conversaram com seu bot. O BLiP possui uma ferramenta de growth que cria públicos personalizados baseados nos usuários do seu contato. O interessante é que ele usa toda a base, inclusive os usuários que não utilizaram o Facebook Messenger como canal.
4. Diminui seu custo de aquisição de leads
O Facebook otimiza os anúncios que deixam o usuário mais tempo dentro da rede social. Por isso, uma campanha de Click-to-Messenger ads para a geração de leads pode diminuir em até 30 vezes o custo de aquisição de um lead. Quando se fala de chatbots para o WhatsApp, num anúncio de Click-to-WhatsApp, essa diminuição chega em até 50 vezes quando comparada a um anúncio de lance em cliques para acessos a uma landing page.
5. Pode ser completamente gratuito
Diferentemente de muitas práticas de growth hacking, que demandam alto investimento ou um mão de obra especializada, criar um chatbot pode ser completamente gratuito. O BLiP é uma plataforma de chatbot criada pela Take que permite a criação de contatos gratuitos utilizando uma interface de drag-and-drop e ainda dá acesso a diversas ferramentas de analytics e inteligência artificial, como a Dialogflow, que possui um plano sem custos.
Casa de ferreiro, espeto de ferro: um chatbot melhorando os resultados de marketing da Take
Em novembro de 2018, lançamos no site da Take um chatbot focado em conversão e venda. Até então, utilizávamos um chatbot no Facebook para engajamento dos seguidores.
O Blippinho é um contato inteligente que faz várias perguntas que geram insumos para que o time de vendas entre em contato com os leads, tornando a abordagem mais exata e o ciclo de venda mais breve.
Escolhemos o BLiP Chat como canal, para que a interface do bot fosse a mais personalizada possível e que também pudéssemos incorporá-lo em diferentes pontos do nosso site, garantindo uma variedade de pontos de conversão.
Rodamos um teste A/B nos dois primeiros meses, em que os visitantes poderiam acessar duas variações: a primeira possuía um formulário de levantada de mão tradicional, e a segunda o chatbot.
Taxa de Conversão | Variação A (formulário) | Variação B (chatbot) |
Visitantes em Leads | 4% | 42% |
Leads em Oportunidades | 26% | 58% |
Visitantes em Oportunidades | 1,12% | 24,26% |
O resultado deixa claro o poder que as conversas têm ao engajar o público e aumentar as taxas de conversão. O Blippinho se tornou o principal canal de aquisição de clientes com origem orgânica na Take e é parte essencial da estratégia de atração e conversão que utilizamos hoje.
E não é só a Take que tem apostado em chatbots como ferramenta de aumento nas vendas. As Casas Bahia, por exemplo, utiliza um chatbot para promover as vendas na Black Friday desde 2016 e garantiu um ticket médio 25% maior do que as vendas do ano anterior já em sua primeira campanha.
Por fim, boas conversas geram bons resultados e são grandes aliadas na otimização das taxas de conversão. Se você se interessou e quer saber mais como fazer growth hacking com chatbots na sua empresa, fale com um especialista!