Dados são essenciais para o sucesso das empresas, e a cultura data driven te permite tomar decisões eficientes e obter melhores resultados. Neste post do Moises Mendes, do time de Data & Analytics da Take, você entende melhor esse assunto.

Como você toma decisões em sua vida? Geralmente, você precisa de muitas informações a respeito das opções disponíveis, dos riscos envolvidos e das tarefas que devem ser realizadas para alcançar seu objetivo, correto?

E por vezes, tomamos nossas decisões baseados em intuições e experiências anteriores, incluindo conselhos de pessoas que passaram por situações similares. E caso esta decisão afete um grande número de pessoas ou tenha um risco muito alto? Tendemos a buscar mais informações para fazermos uma escolha mais acertada de acordo com nossos critérios. Imagine, então, o cenário de uma empresa, que toma diversas decisões que afetam seus colaboradores, clientes e parceiros!

Agora, adicione a isto o grande volume de informações que um diretor, gerente ou líder de área tem à disposição, além dos altos riscos financeiros e do timing de mercado acelerado para o lançamento de novos produtos, serviços e/ou novas features. Essa é a realidade de grande parte dos empreendimentos atuais, especialmente no setor de tecnologia.
É nesse cenário que a cultura data driven tem se tornado cada vez mais crucial para os negócios.

Por que é necessário ter uma cultura de dados?

O cenário atual exige cada vez mais que a tomada de decisão seja auxiliada por dados e, principalmente, por análises desses dados que permitam aos gestores compreender o conjunto de informações disponíveis e avaliar melhor os riscos envolvidos. A isso dá-se o nome de tomada de decisões data driven ou orientada por dados.

Isto não significa dizer que a intuição e a experiência não contam no momento da tomada de decisão, porém, certamente implica dizer que elas não são mais suficientes para tomar decisões com maior precisão.

E apesar de ter citado apenas os gestores, a tomada de decisão é realizada em todos os níveis, desde o analista até o diretor.

Portanto, dados são relevantes para as decisões de todos os colaboradores da organização, não apenas para seus líderes. Sendo assim, é necessário implementar uma mudança na cultura da empresa como um todo quanto à tomada de decisões. Por isso, fala-se da necessidade de fomentar e promover uma cultura orientada por dados (ou cultura data driven).

Afinal, o que é ser data driven?

Uma definição interessante é apresentada pelo Techopedia é:

Data driven (orientado por dados, em português) é um adjetivo usado para se referir a um processo ou atividade que é estimulado por dados, em oposição a ser movido por mera intuição ou experiência pessoal. Em outras palavras, a decisão é tomada com evidência empírica e não especulação ou intuição.

O que isso significa na prática?

Essa explicação nos revela pontos bem relevantes para quem busca ser data driven. Em primeiro lugar, perceba que tornar-se data driven é um processo e uma cultura, como falamos anteriormente.
Portanto, é algo gradual, que parte de uma mentalidade que aborda os problemas de maneira diferente. Ser orientado por dados envolve olhar para os problemas comuns do dia a dia e procurar oportunidades de utilizar os dados disponíveis de maneira a gerar valor para alguém.
Segundo, perceba o contraponto feito entre ser “estimulado por dados” e ser “movido por mera intuição ou experiência pessoal”. Esse é o grande inimigo da cultura data driven.
A mentalidade que deve ser combatida é a confiança única na intuição. Em um mundo de mudanças constantes e que exige reações rápidas às requisições dos clientes, confiar na intuição de uma pessoa faz com que a visão que ela tem da realidade seja considerada a verdadeira. E confiar em experiências passadas ignora o turbilhão de transformações e inovações do mundo moderno, digital e hiperconectado.


Por isso é tão necessário ter “evidência empírica” ao analisar cenários inovadores e ao buscar competir em economias globais. Ter as informações e os números mais atualizados sobre os feedbacks dos usuários da minha plataforma impactará diretamente na estratégia de engajamento que irei utilizar para reter mais usuários, por exemplo.
Decidir entre utilizar uma ou outra ferramenta de desenvolvimento de software envolve entender qual ou quais delas proporcionam a melhor experiência ao meu usuário e facilidade ao desenvolvedor.
E não são somente essas áreas que podem e devem ser orientadas por dados, mas diversas outras, pois quanto mais informações confiáveis temos à disposição, maiores as chances de compreendermos o verdadeiro cenário e tomar a melhor decisão.

O mercado está adquirindo mesmo uma cultura data driven?

Basta olhar para algumas referências do mercado para entendermos que a cultura data driven já é um diferencial competitivo e tem se tornado parte do cotidiano da maioria das empresas. Uma das gigantes do mercado de tecnologia, a Google nos mostra que existe uma riqueza escondida nos dados ainda muito pouco explorada.
Devido à pequena parcela de negócios que estão num estágio avançado de maturidade em suas estratégias de dados, há uma grande oportunidade de exploração dos dados de diferentes empresas nessa direção. Algumas das empresas mais experientes e integradas ao modelo data driven têm alcançado até 30% mais eficiência e até 20% de aumento em receita.
E você e sua empresa? O que têm feito para se tornar mais data driven? A mudança já começou! Aqui na Take, começamos nossa revolução a partir do time de Data & Analytics e temos explorado mais a cultura de dados a cada dia em nossos projetos. Se quiser saber mais sobre isso, fale com a gente!

 

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